Aproveitando o inverno que se aproxima e, junto com ele, vamos falar sobre uma bebida muito presente nessa época: o vinho!
Estudos mostram diversos efeitos benéficos promovidos pelo consumo moderado de vinho, como a redução da mortalidade e das hospitalizações por doença arterial coronariana, pois a uva, sua matéria prima, é uma das maiores fontes de compostos fenólicos. Eles possuem atividade antioxidante, inibindo a oxidação do LDL-colesterol ("colesterol ruim") e, consequentemente, inibe o desenvolvimento de aterosclerose, um dos principais fatores de risco para doenças do coração. Além dos fatores antioxidantes, o vinho ainda possui mecanismos antiplaquetários, antinflamatórios e vasodilatadores.
Como o vinho deve ser consumido e quais os tipos mais aconselháveis?
Os vinhos tintos oferecem maiores benefícios do que os rosados e brancos em função do seu maior teor de compostos fenólicos.
Entretanto, deve-se levar em consideração que é uma bebida alcoólica e que seu consumo excessivo leva a efeitos indesejáveis, como o aumento de peso (já que o álcool possui 7kcal/g) e passa a não ser mais um fator de proteção, e sim de risco para doenças cardiovasculares e outras doenças. Além de que pessoas com problemas de saúde como hipertensão, dislipidemias, diabetes, dentre outros, ou que tomam algum medicamento, não é indicado. Para isso, recomenda-se o uso de uva tinto integral, que também é rico em compostos fenólicos.
O consumo moderado de álcool é definido como até 1 dose por dia para as mulheres e até 2 doses por dia para os homens, sendo que uma dose equivale a 15ml de álcool, o que corresponde a 120ml de vinho. Esses valores não constituem uma recomendação, mas sim um limite.
Vale salientar, contudo, que o aspecto mais importante na prevenção de problemas cardiovasculares é ter um estilo de vida saudável, que engloba alimentação equilibrada, ausência de tabagismo, prática de atividades físicas e a manutenção de um peso adequado.
Muito bom colega. Parabéns.
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